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Foto do escritorFernando Godoy

SAXON – POWER AND GLORY

Sendo o Saxon, uma das bandas mais legais do NHOBHM (New Wave Of Brtish Heavy Metal) – movimento surgido no final dos anos 70 no Reino unido que redirecionou e oxigenou os caminhos do Heavy Metal, tendo como principais expoentes o Iron Maiden, Def Leppard (alguns anos depois ingressaria ao Glam Metal de corpo e alma) Saxon, Samson (banda de Bruce Dickson, antes do Iron), Tyger Of Pan Tang e tantas outras.

É bem verdade que a banda dos anos 80 e 90 era bem diferente do que veio a se tornar a partir do final dos anos 90 em diante, ficando mais pesada e moderna, mas o disco Power and Glory de 1983, nos brinda com o que acho de melhor da trupe britânica. Conheci algumas músicas do vinil, quando adquiri de um “metaleiro”, que no momento não recordo o nome, o VHS com a turnê do prestigioso álbum. A faixa título é daquelas que são feitas para “endoidar” os fãs de tão marcante e pesada que é. Seu riff à La 2 Minutes to Midnight do Iron, ou seria o contrário já que lançaram antes do que a turma da Donzela? Bem, o certo mesmo é que a música é simplesmente sensacional e digna de figurar entre seus maiores clássicos. This Town Rocks e sua introdução na batera alucinante de Nigel Glockler; Redline e o início de guitarra marcante dos bons guitarristas – Graham Oliver e Paul Quinn, mas o destaque da música e do disco todo diria que é o baixista Steve Dawson, sem esquecer, evidentemente do Frontman Biff Byford e sua voz inconfundível e carisma marcantes; Nightmare – Essa considero uma das melhores e sua pegada meio comercial, mas na dose mais do que certa. A introdução crescente do timbre das guitarras e posteriormente o riff grudento nos conquista de primeira, mais uma vez a linha de baixo é notadamente destacada aliada a pegada da bateria e suas viradas seguras e na medida exata. O disco todo segue numa linha que me agrada, mas fecha de forma apoteótica através da excepcional The Eagle Has Landed – que quando vi na fita de videocassete tinha uma águia gigante reluzente que começava no alto do palco e ia baixando. Sensacional para época a produção. A música inicia com ares épicos, teclado discreto, bateria e baixo segurando a atenção, intercaladas por um solo hipnótico, até culminar com o riff de tirar o fôlego – melhor música do disco, sem sombra de dúvidas. Para se ter uma idéia da grandiosidade da canção, nos dois sentidos, ela possui 7 minutos e os vocais somente iniciam aos 3 e o refrão com mais de 5. Vale a pena conferir esse clássico dessa banda inglesa.



Atualmente, diria que o estilo mudou um pouco, aliás desde o final dos anos 90, mas mantém a pegada e os lançamentos até os dias de hoje de inúmeros discos pesados e bons. Na minha opinião, é a maior atração do Monster of Rock desse ano, sobretudo porque nunca vi o show dos caras, apesar do festival contar ainda com mega bandas como Kiss, Deep Purple, Scorpions e Heloween.

GODOY BYFORD


 


 


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