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Rush - Test for Echo

Atualizado: 9 de jul. de 2022


Rush é uma daquelas bandas que todos nós temos um top 5 da sua discografia definido, pensando em álbuns como Moving Pictures ou o Permanent Waves. Mas hoje vou falar de um álbum que mudou o rumo da banda nos anos 90: Test for Echo! Apesar de ser bem diferente dos anteriores, alguns destaques nunca mudam, como o baixo de Geddy Lee, o entrosamento e genialidade de Alex Lifeson e as letras de Neil Peart. Neste álbum, a banda exorcizou demônios, abordou religiões e crenças e até prenunciou um mundo virtual. Neil Peart é um capítulo à parte: desde o modo peculiar de segurar as baquetas, mais parecendo com o estilo de um baterista de jazz, fruto dos ensinamentos do seu guru baterístico, Freddie Gruber, passando pela dolorosa história da perda da sua filha e da sua esposa, após o lançamento deste álbum, até a mítica viagem de moto pela América.


Produzido pela própria banda e Peter Collins (mesmo produtor de Power Windows, Hold Your Fire e Counterparts), porém com uma sonoridade bem diferente do álbum anterior, mais pesado e direto (em algumas músicas a guitarra de Alex Lifeson está com a afinação meio tom abaixo), o álbum começa com uma chamada da banda ao público: Test for Echo, a faixa-título, pergunta se ainda estão ali ou bitolados no mundo da TV. Depois o riff marcante de Driven toma conta do ouvido, assim como belas partes acústicas que antecedem o refrão da música. Half the World fala sobre as desigualdades no mundo e The Color of Right fala algo sobre o que é o certo e o errado. Time and Motion é complexa, tanto na letra quanto na sua cadência quebrada e inconstante. Totem, uma das mais legais do álbum, fala das diversas religiões e crenças que existem. Dog Years faz uma simbologia da vida canina à humana, destaque para a linha de baixo e o peso da guitarra. Virtuality, que fala de internet e conexões, coisa que não era muito comum em 1996, é uma das mais pesadas do álbum, com mais um riff marcante e um belo refrão que não sai da cabeça de quem escuta. Resist, uma linda canção que fala de rendição, aprendizado e resistência, foi incluída no set de algumas tours posteriores ao álbum e tocada, na maioria das vezes, de forma acústica e sempre de maneira magistral. A instrumental Limbo é uma boa música, mas não guarda a complexidade de outras instrumentais da banda. Carve Away the Stone encerra muito bem o álbum falando do fardo que temos que carregar durante o caminhar da vida. Resultado final: é um belo álbum, pesado, direto - com um toque um pouco sombrio em alguns momentos - do maior power trio de todos os tempos. Indispensável para os fãs e admiradores.





Peart Falcão

2 commentaires

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Antonioni
Antonioni
11 nov. 2021

Excelente disco, vou até escutar porque nunca mais escutei!!!!!

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godoyadvocacia7
godoyadvocacia7
08 nov. 2021

Massa o texto. Rush é demais, mesmo. Esse disco em especial comprei assim que saiu e gostei bastante. As minhas prediletas são, Driven e Half the World. Rush é sensacional.

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