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Foto do escritorFernando Godoy

CRÔNICAS DE UM ROQUEIRO MOFADO PARTE II

Atualizado: 8 de jul. de 2022




Dando continuidade ao regresso ao passado do estonteante mundo do rock, sob a ótica de um adolescente fissurado no estilo nascido nos EUA e requintado pelos britânicos, destaco um disco que sequer foi um sucesso de crítica ou mesmo de vendagem desta banda “espetacular”chamada KISS – Creatures of the Night.

​​A banda visualmente é extraordinária, haja vista seus integrantes usarem máscaras: Gene Simons – baixista e vocalista (morcego); Paul Stanley – Guitarra Base e vocal (estrela); Ace Frehley – Guitarra solo e vocal(espacial) e Peter Criss – Bateria e vocal (gato).

​​Sem contar que Gene engole e cospe fogo e Acequeima guitarras; explosões e pirotecnias, tanques de guerra passeiam no show. O mais puro entretenimento com lances altamente teatrais no estilo precursor de outro roqueiro do naipe do Kiss, Alice Cooper.

​​Portanto, ser fã de uma banda com os referidos atributos já era suficientemente marcante para um jovem roqueiro como eu. O que é legal no Kiss é que além de fazer um rock’n’roll competente era muito bom assisti-los.O destaque visual era de longe o frontman Gene que tocava seu baixo em forma de machado e exibia constantemente sua língua descomunal (vide a capa de outro discaço Lick it Up), além dos toques circenses como cuspir fogo. Reza a lenda que o visual mascarado teria sido copiado de uma turma brasileira que fazia um rock de primeira na época chamada Secos e Molhados, liderados por um “tal”de Ney Matogrosso. Bem, polêmicas de lado,mas faz parte do universo do showbiss.

Voltando ao referido disco, se o mesmo não é uma unanimidade quanto à qualidade, não se pode dizer o mesmo em relação ao peso. Este disco contém as músicas mais pesadas do Kiss; a faixa título é um petardo e abre o disco com maestria seguida de outra paulada – Saint e sinner. A música responsável pelo estrondoso sucesso da banda aqui no Brasil foi I Love it loud, marcada na ocasião pela vinda dos mascarados ao Brasil em especial ao Rio no maracanã, com aproximadamente 160.000 pessoas, fato que merece por parte dos membros da banda várias referências, outra curiosidade desta música é o fato de ter o solo do guitarra base Paul Stanley, um dos líderes da banda ao lado de Gene Simons.

​​ Perdoe o baterista original Peter Criss, mas o grande destaque do disco sem sombra de dúvida é o baixinho e endiabrado baterista Eric Car (infelizmente já falecido), responsável pela sonoridade pesada da bolacha com viradas mirabolantes; cujo destaque, se é que é possível destacar uma única música, consiste na balada I still Love you, que começa de mansinho e explode numa virada espetacular que antecede o refrão, simplesmente maravilhosa!

​​Outro grande destaque do álbum é a capa que estampa os 04 (quatro) integrantes originais à exceção de Peter Criss, dando lugar ao insubstituível Eric Car, responsável como já dito pelo ponto alto do disco; todos mascarados permeados por uma atmosfera azulada que confere uma aura sinistra ao álbum.

Não se pode deixar de registrar War Machine (canção que fecha o álbum), onde se destaca além do riffde pegada, o vocal gutural do sempre excêntrico Gene Simons.

​​ Muito embora não seja o melhor disco do Kiss para mim, pois prefiro Destroyer, é definitivamente o mais marcante disco deles, que merece todos ou louros e ainda é responsável pelo meu ingresso no Kiss Army.

​​Godoy Simons.


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