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O DISCO DO VEIO NA PRAIA

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Capa do Album Standing on the Beach - Um velho a beira da prais
Standing on the Beach - 1986

Os anos 80 realmente foram prodigiosos em termos de música, sobretudo no âmbito do rock. Houve uma época por volta de 86 ou 87, em que uma banda que possuía já inúmeros hits tocando nas rádios e nos programas de clipes (FMTV, Clipe Clipe e outros). Eram as canções: It between days, Close to me, Love Cats, Boys Don’tCry...


​​Impulsionado por um misto de empolgação e curiosidade de ouvir outras músicas, adquiri a coletânea do “The Cure” - Standing on the Beach. A bolacha completará em 15 de maio, 39 anos e abrangeu os 10 primeiros anos da banda (sete discos). O vinil que tinha um senhor meio que tirando uma “selfie” (improvável para época) com a praia ao fundo se tornou um sucesso instantâneo não só para mim, mas para quase toda uma geração. Ao menos era esta a sensação ante a porrada de clássicos que o disco tinha e que fizeram a cabeça da nossa galera por muito tempo. Havia à época umas festas (assaltos) onde sempre tocava alguma música da banda, mas normalmente eram It Between Days e Boys Don’t Cry, acompanhadas invariavelmente de danças características.

Foto do Cantor Robert Smith - Lider do The Cure
Robert Smith -Lider do The Cure

​​ A banda rotulada de “Gótica” por muitos, sobretudo no início de carreira(muita mais sombria e com letras melancólicas) elevou o gênero a patamares indiscutíveis. A referida coletânea foi responsável pelo estrondoso sucesso da música Boys Don’t Cry, cujo clipe é bem legal com crianças perfomando no lugar dos astros. Curioso que a canção já tinha sido lançada em 1980, mas não havia feito sucesso algum.

​​ A postura e atitude da banda, principalmente do líder, destacadocompositor e responsável pela maioria das canções, consolidaram a bem merecida fama de banda “gótica” que os definiam. A influência que Robert Smith – vocalista e guitarrista exercia sobre os demais seres vivos era tanta que praticamente estabeleceu a forma de se vestir e sobretudo no quesito cabeleira revolta desafiando as tempestades que o rapaz ostentava e que fez escola mundo afora.


​​ Sou obrigado a reconhecer que o movimento de caráter sombrio, contrastava com o clima festivo dos anos 80, mas gostava e ainda curto bandas além do “The Cure”, como The Smiths, Sisters of Mercy, Siouxie and the Banshees (banda que influenciou bastante Robert Smith que chegou a colaborar durante uma época), Echo & the Bunnymen, dentre outras.

Por mais datado que tenha sido àquele período, dificilmente os que vivenciaram a época seriam capazes de não reconhecer a importância e influência em diversos outros subgêneros que viriam a surgir depois, a exemplo do Indie.

Integrantes da banda The Cure em foto
Banda The Cure

Confesso que ainda hoje sou fã da banda, sobretudo de dois discos: TheHead on the Door Desintegration, mas tudo começou mesmo com Standing o the Beach. O disco pra mim se encontra naquela prateleira dos marcantes de forma indelével. Além das já citadas músicas, a coletânea ainda nos brindava com as excelentes A Forest, Caterpillar, Jumping Someone Elses Train, The Walk  e Killing anArab.


GODOY SMITH


 


A Forrest - The Cure


Boys Don't Cry - The Cure

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Roqueiro Mofado | ©2021

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